Especialista reuniu as cinco principais tendências do setor para os próximos anos, que devem ganhar espaço e substituir tarefas.
Desde 2013, quando surgiram as primeiras fintechs brasileiras, o ecossistema financeiro tem se agitado com o surgimento de novas soluções e tecnologias inovadoras, de baixo custo e totalmente focadas em reformular a experiência do cliente.
O fenômeno tem ganhado tanta proporção que passou a ser conhecido como “Revolução Fintech” – termo utilizado para definir a significativa transformação pela qual o mercado de serviços financeiros vem passando nos últimos anos.
Segundo dados do Distrito Fintech Report de 2021, a Revolução Fintech tem se concentrado, principalmente, em soluções voltadas aos serviços de Crédito (17,5%), Meios de pagamento (14,4), Backoffice (14,2%), Serviços Digitais (8,9%) e Tecnologia (8,6%).
Além disso, o que no início se concentrava no mercado consumidor individual, há pouco mais de cinco anos tem ganhado espaço rapidamente dentro do mercado corporativo. Atualmente, pouco mais da metade do ecossistema de fintechs é constituído pela oferta de soluções financeiras com foco exclusivo no setor empresarial, em um modelo B2B.
Essas inovações também têm impactado o comportamento dos profissionais envolvidos nesses processos financeiros.
O maior ponto de atenção é que os colaboradores esperam uma experiência semelhante ao consumidor em suas vidas profissionais. O resultado: departamentos financeiros estão lutando para entender os dados e gerenciá-los estrategicamente com uma solução que acompanhe os novos hábitos.
Uma pesquisa da Mastercard informa que os custos de T&E geralmente são a segunda maior despesa indireta de uma empresa, ficando apenas atrás da mão de obra.
O relatório afirma também que funções contábeis, como processamento de despesas, auditoria, compliance e gerenciamento de programas, em média, variam de 11% a 23% do custo total do programa.
É nítido que o setor vem mudando e as companhias precisam se adaptar. Para ajudar nesse processo, o CEO do VExpenses, Thiago Campaz, levantou cinco tendências que vão contribuir para a melhora da gestão financeira e nas quais os empresários e trabalhadores devem ficar de olho. Confira:
Descentralização de compras e pagamentos
Impulsionada pelo aumento da disponibilidade de tecnologia financeira, a descentralização tem surgido como uma tendência no setor e em diversos outros.
A descentralização de compras e pagamentos é uma grande tendência na gestão de despesas que ocorrem em todas as áreas da empresa, sobretudo aquelas realizadas fora das ações das áreas de compras, finanças, contabilidade e controladoria.
Essa metodologia se pauta em quatro pilares fundamentais: meios de pagamento flexíveis e ágeis; Verificações de compliance automatizadas e ágeis; Coleta em tempo real de documentos fiscais e classificações e Integração entre pagamento, prestação de contas e contabilização.
Entre as principais vantagens da descentralização de compras e pagamentos está o aumento da agilidade na operação da empresa, sem que ocorra prejuízos nos controles de documentos, classificações contábeis e apuração de impostos.
Mobilidade
O mundo está cada vez mais conectado e todos querem que os processos sejam mais fáceis e ágeis. Hoje os colaboradores querem usar seus celulares para criar relatórios, inserir, acompanhar e enviar suas despesas.
Tudo isso na hora do almoço, em um hotel ou no voo. Sem precisar de processos burocráticos e que só podem ser feitos em um computador.
Para revolucionar esse setor, já existem soluções que permitem que os funcionários tirem fotos de recebido e já carreguem ela no próprio sistema. E ainda melhor, é possível fazer uso de recursos fundamentados na tecnologia OCR para “ler” recibos e preenchimento automático de campos.
Integração
Outra tendência que vai contribuir para o controle de despesas é a integração dessa gestão com o ERP e outros sistemas contábeis.
Eles vão beneficiar tanto os colaboradores quanto as próprias finanças das empresas, dando a capacidade de compartilhar dados direta e continuamente sem a necessidade de intervenção humana – pois oferece uma visão unificada dos gastos.
Ao consolidar essa série de dados de T&E e compartilhá-los automaticamente com o ERP, as soluções de gerenciamento de despesas eliminam a maior parte do atrito de um processo que normalmente é complicado e caro.
Automação de processos, AI e Machine Learning
As empresas que contam com a tecnologia de forma avançada conseguem analisar diversos dados e aprender com cada um deles. Essa facilidade traz maior entendimento dos relatórios gerados e principalmente na melhor detecção de possíveis problemas.
Os CFOs precisam estar atentos a qual é o tipo de insight que um determinado sistema trará à tona e levar em conta o custo-benefício do sistema.
Nos casos de automação de processos, por exemplo, o custo-benefício nem sempre se mostra de forma diretamente monetária, porém há um grande ganho de eficiência nos processos, que diminuem o tempo de execução de determinadas tarefas, aumentam a produtividade dos colaboradores, além de melhorarem o ambiente de trabalho, evitando desgastes desnecessários aos funcionários.
Agile Finance
Já está claro que o setor financeiro de uma corporação precisa elaborar diversos orçamentos, provisionar pagamentos, mapear despesas e custos, entre outras tarefas. É muito comum que naquelas que não apostaram em tecnologia, esse planejamento seja todo feito em planilhas complexas e obsoletas.
Muitas soluções inovadoras, como as proporcionadas pela IA, são capazes de lidar com os dados de forma muito mais otimizada.
A Agile Finance é uma metodologia que abrange tecnologia e métodos para aumentar a produtividade e a eficiência de processos financeiros, automatizando-os a fim de melhorar a lucratividade da organização.
Uma organização financeira ágil é flexível, resiliente e eficiente. As equipes ágeis trabalham de forma rápida e decisiva, enviando dados em tempo real para os tomadores de decisão.
Fonte: Contábeis
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